
Elisabeth Diana, chefe de comunicações da empresa de recursos humanos Deel, não faz mais parte da empresa, de acordo com seu perfil no LinkedIn.
\n\nO Bloomberg foi o primeiro a relatar a notícia de que Diana havia renunciado à Deel, que recentemente foi acusada de colocar um espião na empresa concorrente Rippling.
\n\nO TechCrunch entrou em contato com Diana, mas ainda não havia recebido resposta no momento da publicação. Seu perfil no LinkedIn mostra que ela começou a trabalhar na Deel (cujo CEO Alex Bouaziz é mostrado acima) em novembro de 2021 e parou de trabalhar lá em abril de 2025. Ela foi anteriormente chefe de comunicações no Instagram e chefe de comunicações corporativas no Facebook.
\n\n"Somos gratos pelo trabalho que Elisabeth fez enquanto esteve na Deel e desejamos tudo de melhor em sua próxima empreitada", disse a empresa em um comunicado.
\n\nA Rippling, uma plataforma de gestão de força de trabalho, anunciou em 17 de março que estava processando a Deel por suposta espionagem, apresentando acusações que vão desde violação da Lei Racketeer de influência corrupta organizada (frequentemente usada para processar membros da máfia) até apropriação indébita de segredos comerciais e concorrência desleal.
\n\nNaquela época, a Rippling não revelou o nome do funcionário em questão, mas isso mudou em 2 de abril, quando divulgou um depoimento assinado pelo funcionário, Keith O'Brien, que parecia confirmar as acusações da Rippling.
\n\nA história de O'Brien, mais do que o já espetacular processo que a Rippling moveu contra a Deel em março, parece o roteiro de um filme sobre espionagem corporativa, completo com uma operação secreta e um telefone destruído.
\n\nO futuro da Deel, que foi avaliada em US$12,6 bilhões, permanece incerto. A startup conta com o apoio de investidores como General Catalyst, Andreessen Horowitz, Spark Capital e Y Combinator. Há apenas dois meses, ela era indicada como potencial candidata para abrir capital no mercado.
\n\nA Deel respondeu ao processo da Rippling com um comunicado negando "qualquer má conduta legal" e alegando que seu concorrente estava tentando "mudar a narrativa" a partir de acusações de que a Rippling própria violou sanções russas. (O'Brien posteriormente disse que, a pedido de executivos da Deel, fez declarações a várias autoridades afirmando que a Rippling estava facilitando pagamentos russos - mesmo sabendo que essas declarações eram falsas.)
\n\nEste post foi atualizado com um comunicado sobre a saída de Diana da Deel e com mais contexto sobre as declarações de O'Brien.